11 "Por isso não me calo;
na aflição do meu espírito
desabafarei,
na amargura da minha alma
farei as minhas queixas.
12 Sou eu o mar,
ou o monstro das profundezas,
para que me ponhas sob guarda?
13 Quando penso que
a minha cama me consolará
e que o meu leito
aliviará a minha queixa,
14 mesmo aí me assustas com sonhos
e me aterrorizas com visões.
15 É melhor ser estrangulado e morrer
do que sofrer assim;
16 sinto desprezo pela minha vida!
Não vou viver para sempre;
deixa-me,
pois os meus dias não têm sentido.
17 "Que é o homem,
para que lhe dês importância
e atenção,
18 para que o examines a cada manhã
e o proves a cada instante?
19 Nunca desviarás de mim o teu olhar?
Nunca me deixarás a sós,
nem por um instante?
20 Se pequei, que mal te causei,
ó tu que vigias os homens?
Por que me tornaste teu alvo?
Acaso tornei-me um fardo para ti?
21 Por que não perdoas
as minhas ofensas
e não apagas os meus pecados?
Pois logo me deitarei no pó;
tu me procurarás,
mas eu já não existirei".
Leia o capítulo completo: Jó 7
Esta passagem em outras versões da Bíblia
11 Por isso não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma.
12 Sou eu o mar, ou um monstro marinho, para que me ponhas uma guarda?
13 Quando digo: Confortar-me-á a minha cama, meu leito aliviará a minha queixa,
14 então me espantas com sonhos, e com visões me atemorizas;
15 de modo que eu escolheria antes a estrangulação, e a morte do que estes meus ossos.
16 A minha vida abomino; não quero viver para sempre; retira-te de mim, pois os meus dias são vaidade.
17 Que é o homem, para que tanto o engrandeças, e ponhas sobre ele o teu pensamento,
18 e cada manhã o visites, e cada momento o proves?
19 Até quando não apartarás de mim a tua vista, nem me largarás, até que eu possa engolir a minha saliva?
20 Se peco, que te faço a ti, ó vigia dos homens? Por que me fizeste alvo dos teus dardos? Por que a mim mesmo me tornei pesado?
21 Por que me não perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniqüidade? Pois agora me deitarei no pó; tu me buscarás, porém eu não serei mais.
Versão Almeida Revisada Imprensa Bíblica11 Por isso, não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.
12 Sou eu, porventura, o mar, ou a baleia, para que me ponhas uma guarda?
13 Dizendo eu: Consolar-me-á a minha cama, meu leito aliviará a minha ânsia!
14 Então, me espantas com sonhos e com visões me assombras;
15 pelo que a minha alma escolheria, antes, a estrangulação; e, antes, a morte do que estes meus ossos.
16 A minha vida abomino, pois não viverei para sempre; retira-te de mim, pois vaidade são os meus dias.
17 Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o teu coração,
18 e cada manhã o visites, e cada momento o proves?
19 Até quando me não deixarás, nem me largarás, até que engula a minha saliva?
20 Se pequei, que te farei, ó Guarda dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me seja pesado?
21 E por que me não perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniqüidade? Pois agora me deitarei no pó, e de madrugada me buscarás, e não estarei lá.
Versão Almeida Revista e Corrigida