Salmo 104:1-23

1 Bendiga o Senhor a minha alma!
Ó Senhor, meu Deus, tu és tão grandioso!
Estás vestido de majestade e esplendor!

2 Envolto em luz como numa veste,
ele estende os céus como uma tenda,

3 e põe sobre as águas dos céus
as vigas dos seus aposentos.
Faz das nuvens a sua carruagem
e cavalga nas asas do vento.

4 Faz dos ventos seus mensageiros
e dos clarões reluzentes seus servos.

5 Firmaste a terra sobre os seus fundamentos
para que jamais se abale;

6 com as torrentes do abismo a cobriste,
como se fossem uma veste;
as águas subiram acima dos montes.

7 Diante das tuas ameaças as águas fugiram,
puseram-se em fuga ao som do teu trovão;

8 subiram pelos montes
e escorreram pelos vales,
para os lugares que tu lhes designaste.

9 Estabeleceste um limite
que não podem ultrapassar;
jamais tornarão a cobrir a terra.

10 Fazes jorrar as nascentes nos vales
e correrem as águas entre os montes;

11 delas bebem todos os animais selvagens,
e os jumentos selvagens saciam a sua sede.

12 As aves do céu fazem ninho junto às águas
e entre os galhos põem-se a cantar.

13 Dos teus aposentos celestes
regas os montes;
sacia-se a terra com o fruto das tuas obras!

14 É o Senhor que faz crescer o pasto para o gado,
e as plantas que o homem cultiva,
para da terra tirar o alimento:

15 o vinho, que alegra o coração do homem;
o azeite, que lhe faz brilhar o rosto,
e o pão, que sustenta o seu vigor.

16 As árvores do Senhor são bem regadas,
os cedros do Líbano que ele plantou;

17 nelas os pássaros fazem ninho,
e nos pinheiros a cegonha tem o seu lar.

18 Os montes elevados pertencem
aos bodes selvagens,
e os penhascos são um refúgio para os coelhos.

19 Ele fez a lua para marcar estações;
o sol sabe quando deve se pôr.

20 Trazes trevas, e cai a noite,
quando os animais da floresta vagueiam.

21 Os leões rugem à procura da presa,
buscando de Deus o alimento,

22 mas ao nascer do sol eles se vão
e voltam a deitar-se em suas tocas.

23 Então o homem sai para o seu trabalho,
para o seu labor até o entardecer.

Leia o capítulo completo: Salmo 104

Esta passagem em outras versões da Bíblia

1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Senhor, Deus meu, tu és magnificentíssimo! Estás vestido de honra e de majestade,

2 tu que te cobres de luz como de um manto, que estendes os céus como uma cortina.

3 És tu que pões nas águas os vigamentos da tua morada, que fazes das nuvens o teu carro, que andas sobre as asas do vento;

4 que fazes dos ventos teus mensageiros, dum fogo abrasador os teus ministros.

5 Lançaste os fundamentos da terra, para que ela não fosse abalada em tempo algum.

6 Tu a cobriste do abismo, como dum vestido; as águas estavam sobre as montanhas.

7 Â tua repreensão fugiram; à voz do teu trovão puseram-se em fuga.

8 Elevaram-se as montanhas, desceram os vales, até o lugar que lhes determinaste.

9 Limite lhes traçaste, que não haviam de ultrapassar, para que não tornassem a cobrir a terra.

10 És tu que nos vales fazes rebentar nascentes, que correm entre as colinas.

11 Dão de beber a todos os animais do campo; ali os asnos monteses matam a sua sede.

12 Junto delas habitam as aves dos céus; dentre a ramagem fazem ouvir o seu canto.

13 Da tua alta morada regas os montes; a terra se farta do fruto das tuas obras.

14 Fazes crescer erva para os animais, e a verdura para uso do homem, de sorte que da terra tire o alimento,

15 o vinho que alegra o seu coração, o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o pão que lhe fortalece o coração.

16 Saciam-se as árvores do Senhor, os cedros do Líbano que ele plantou,

17 nos quais as aves se aninham, e a cegonha, cuja casa está nos ciprestes.

18 Os altos montes são um refúgio para as cabras montesas, e as rochas para os querogrilos.

19 Designou a lua para marcar as estações; o sol sabe a hora do seu ocaso.

20 Fazes as trevas, e vem a noite, na qual saem todos os animais da selva.

21 Os leões novos os animais bramam pela presa, e de Deus buscam o seu sustento.

22 Quando nasce o sol, logo se recolhem e se deitam nos seus covis.

23 Então sai o homem para a sua lida e para o seu trabalho, até a tarde.

Versão Almeida Revisada Imprensa Bíblica

1 Bendize, ó minha alma, ao SENHOR! SENHOR, Deus meu, tu és magnificentíssimo; estás vestido de glória e de majestade.

2 Ele cobre-se de luz como de uma veste, estende os céus como uma cortina.

3 Põe nas águas os vigamentos das suas câmaras, faz das nuvens o seu carro e anda sobre as asas do vento.

4 Faz dos ventos seus mensageiros, dos seus ministros, um fogo abrasador.

5 Lançou os fundamentos da terra, para que não vacile em tempo algum.

6 Tu a cobriste com o abismo, como com uma veste; as águas estavam sobre os montes;

7 à tua repreensão, fugiram; à voz do teu trovão, se apressaram.

8 Subiram aos montes, desceram aos vales, até ao lugar que para elas fundaste.

9 Limite lhes traçaste, que não ultrapassarão, para que não tornem mais a cobrir a terra.

10 Tu, que nos vales fazes rebentar nascentes que correm entre os montes.

11 Dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos monteses matam com elas a sua sede.

12 Junto delas habitam as aves do céu, cantando entre os ramos.

13 Ele rega os montes desde as suas câmaras; a terra farta-se do fruto das suas obras.

14 Ele faz crescer a erva para os animais e a verdura, para o serviço do homem, para que tire da terra o alimento

15 e o vinho que alegra o seu coração; ele faz reluzir o seu rosto com o azeite e o pão, que fortalece o seu coração.

16 Satisfazem-se as árvores do SENHOR, os cedros do Líbano que ele plantou,

17 onde as aves se aninham; quanto à cegonha, a sua casa é nas faias.

18 Os altos montes são um refúgio para as cabras monteses, e as rochas, para os coelhos.

19 Designou a lua para as estações; o sol conhece o seu ocaso.

20 Ordenas a escuridão, e faz-se noite, na qual saem todos os animais da selva.

21 Os leõezinhos bramam pela presa e de Deus buscam o seu sustento.

22 Nasce o sol e logo se recolhem e se deitam nos seus covis.

23 Então, sai o homem para a sua lida e para o seu trabalho, até à tarde.

Versão Almeida Revista e Corrigida