4 Partiram eles do monte Hor pelo caminho do mar Vermelho, para contornarem a terra de Edom. Mas o povo ficou impaciente no caminho
5 e falou contra Deus e contra Moisés, dizendo: "Por que vocês nos tiraram do Egito para morrermos no deserto? Não há pão! Não há água! E nós detestamos esta comida miserável!"
6 Então o Senhor enviou serpentes venenosas que morderam o povo, e muitos morreram.
7 O povo foi a Moisés e disse: "Pecamos quando falamos contra o Senhor e contra você. Ore pedindo ao Senhor que tire as serpentes do meio de nós". E Moisés orou pelo povo.
8 O Senhor disse a Moisés: "Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido e olhar para ela viverá".
9 Moisés fez então uma serpente de bronze e a colocou num poste. Quando alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, permanecia vivo.
10 Os israelitas partiram e acamparam em Obote.
11 Depois partiram de Obote e acamparam em Ijé-Abarim, no deserto defronte de Moabe, ao leste.
12 Dali partiram e acamparam no vale de Zerede.
13 Partiram dali e acamparam do outro lado do Arnom, que fica no deserto que se estende até o território amorreu. O Arnom é a fronteira de Moabe, entre Moabe e os amorreus.
14 É por isso que se diz no Livro das Guerras do Senhor:
15 " ... Vaebe, em Sufá, e os vales,
o Arnom
e as ravinas dos vales
que se estendem até a cidade de Ar
e chegam até a fronteira de Moabe".
16 De lá prosseguiram até Beer, o poço onde o Senhor disse a Moisés: "Reúna o povo, e eu lhe darei água".
17 Então Israel cantou esta canção:
"Brote água, ó poço!
Cantem a seu respeito,
18 a respeito do poço
que os líderes cavaram,
que os nobres abriram
com cetros e cajados".
Então saíram do deserto para Mataná,
19 de Mataná para Naaliel, de Naaliel para Bamote,
20 e de Bamote para o vale de Moabe, onde o topo do Pisga defronta com o deserto de Jesimom.
21 Israel enviou mensageiros para dizer a Seom, rei dos amorreus:
22 "Deixa-nos atravessar a tua terra. Não entraremos em nenhuma plantação, em nenhuma vinha, nem beberemos água de poço algum. Passaremos pela estrada do rei até que tenhamos atravessado o teu território".
23 Seom, porém, não deixou Israel atravessar o seu território. Convocou todo o seu exército e atacou Israel no deserto. Quando chegou a Jaza, lutou contra Israel.
24 Porém Israel o destruiu com a espada e tomou-lhe as terras desde o Arnom até o Jaboque, até o território dos amonitas, pois Jazar estava na fronteira dos amonitas.
25 Israel capturou todas as cidades dos amorreus e as ocupou, inclusive Hesbom e todos os seus povoados.
26 Hesbom era a cidade de Seom, rei dos amorreus, que havia lutado contra o antigo rei de Moabe, tendo tomado todas as suas terras até o Arnom.
27 É por isso que os poetas dizem:
"Venham a Hesbom!
Seja ela reconstruída;
seja restaurada a cidade de Seom!
28 "Fogo saiu de Hesbom,
uma chama da cidade de Seom;
consumiu Ar, de Moabe,
os senhores do alto Arnom.
29 Ai de você, Moabe!
Você está destruído, ó povo de Camos!
Ele fez de seus filhos, fugitivos,
e de suas filhas,
prisioneiras de Seom,
rei dos amorreus.
30 "Mas nós os derrotamos;
Hesbom está destruída
por todo o caminho até Dibom.
Nós os arrasamos até Nofá,
e até Medeba".
Leia o capítulo completo: Números 21
Esta passagem em outras versões da Bíblia
4 Então partiram do monte Hor, pelo caminho que vai ao Mar Vermelho, para rodearem a terra de Edom; e a alma do povo impacientou-se por causa do caminho.
5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para morrermos no deserto? pois aqui não há pão e não há água: e a nossa alma tem fastio deste miserável pão.
6 Então o Senhor mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que o mordiam; e morreu muita gente em Israel.
7 Pelo que o povo veio a Moisés, e disse: Pecamos, porquanto temos falado contra o Senhor e contra ti; ora ao Senhor para que tire de nós estas serpentes. Moisés, pois, orou pelo povo.
8 Então disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente de bronze, e põe-na sobre uma haste; e será que todo mordido que olhar para ela viverá.
9 Fez, pois, Moisés uma serpente de bronze, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, tendo uma serpente mordido a alguém, quando esse olhava para a serpente de bronze, vivia.
10 Partiram, então, os filhos de Israel, e acamparam-se em Obote.
11 Depois partiram de Obote, e acamparam-se em Ije-Abarim, no deserto que está defronte de Moabe, para o nascente.
12 Dali partiram, e acamparam-se no vale de Zerede.
13 E, partindo dali, acamparam-se além do Arnom, que está no deserto e sai dos termos dos amorreus; porque o Arnom é o termo de Moabe, entre Moabe e os amorreus.
14 Pelo que se diz no livro das guerras do Senhor: Vaebe em Sufa, e os vales do Arnom,
15 e o declive dos vales, que se inclina para a situação Ar, e se encosta aos termos de Moabe
16 Dali vieram a Beer; esse é o poço do qual o Senhor disse a Moisés: Ajunta o povo, e lhe darei água.
17 Então Israel cantou este cântico: Brota, ó poço! E vós, entoai-lhe cânticos!
18 Ao poço que os príncipes cavaram, que os nobres do povo escavaram com o bastão, e com os seus bordões. Do deserto vieram a Matana;
19 de Matana a Naaliel; de Naaliel a Bamote;
20 e de Bamote ao vale que está no campo de Moabe, ao cume de Pisga, que dá para o deserto.
21 Então Israel mandou mensageiros a Siom, rei dos amorreus, a dizer-lhe:
22 Deixa-me passar pela tua terra; não nos desviaremos para os campos nem para as vinhas; as águas dos poços não beberemos; iremos pela estrada real até que tenhamos passado os teus termos.
23 Siom, porém, não deixou Israel passar pelos seus termos; pelo contrário, ajuntou todo o seu povo, saiu ao encontro de Israel no deserto e, vindo a Jaza, pelejou contra ele.
24 Mas Israel o feriu ao fio da espada, e apoderou-se da sua terra, desde o Arnom até o Jaboque, até os amonitas; porquanto a fronteira dos amonitas era fortificada.
25 Assim Israel tomou todas as cidades dos amorreus e habitou nelas, em Hesbom e em todas as suas aldeias.
26 Porque Hesbom era a cidade de Siom, rei dos amorreus, que pelejara contra o precedente rei de Moabe, e tomara da mão dele toda a sua terra até o Arnom.
27 Pelo que dizem os que falam por provérbios: Vinde a Hesbom! edifique-se e estabeleça-se a cidade de Siom!
28 Porque fogo saiu de Hesbom, e uma chama da cidade de Siom; e devorou a Ar de Moabe, aos senhores dos altos do Arnom.
29 Ai de ti, Moabe! perdido estás, povo de Quemós! Entregou seus filhos como fugitivos, e suas filhas como cativas, a Siom, rei dos amorreus.
30 Nós os asseteamos; Hesbom está destruída até Dibom, e os assolamos até Nofá, que se estende até Medeba.
Versão Almeida Revisada Imprensa Bíblica4 Então, partiram do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho, a rodear a terra de Edom; porém a alma do povo angustiou-se neste caminho.
5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morrêssemos neste deserto? Pois, aqui, nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil.
6 Então, o SENHOR mandou entre o povo serpentes ardentes, que morderam o povo; e morreu muito povo de Israel.
7 Pelo que o povo veio a Moisés e disse: Havemos pecado, porquanto temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós estas serpentes. Então, Moisés orou pelo povo.
8 E disse o SENHOR a Moisés: Faze uma serpente ardente e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo mordido que olhar para ela.
9 E Moisés fez uma serpente de metal e pô-la sobre uma haste; e era que, mordendo alguma serpente a alguém, olhava para a serpente de metal e ficava vivo.
10 Então, os filhos de Israel partiram e alojaram-se em Obote.
11 Depois, partiram de Obote e alojaram-se nos outeiros de Abarim, no deserto que está defronte de Moabe, ao nascente do sol.
12 Dali, partiram e alojaram-se junto ao ribeiro de Zerede.
13 E, dali, partiram e alojaram-se desta banda de Arnom, que está no deserto e sai dos termos dos amorreus; porque Arnom é o termo de Moabe, entre Moabe e os amorreus.
14 Pelo que se diz no livro das Guerras do SENHOR: Contra Vaebe em Sufa, e contra os ribeiros de Arnom,
15 e contra a corrente dos ribeiros que se volve para a situação de Ar e se encosta aos termos de Moabe.
16 E, dali, partiram para Beer; este é o poço do qual o SENHOR disse a Moisés: Ajunta o povo, e lhe darei água
17 (Então, Israel cantou este cântico: Sobe, poço, e vós, cantai dele:
18 Tu, poço, que cavaram os príncipes, que escavaram os nobres do povo e o legislador com os seus bordões.). E, do deserto, partiram para Matana;
19 e, de Matana, para Naaliel; e, de Naaliel, para Bamote.
20 E, de Bamote, partiram para o vale que está no campo de Moabe, no cume de Pisga, à vista do deserto.
21 Então, Israel mandou mensageiros a Seom, rei dos amorreus, dizendo:
22 Deixa-me passar pela tua terra; não nos desviaremos pelos campos nem pelas vinhas, e as águas dos poços não beberemos; iremos pela estrada real até que passemos os teus termos.
23 Porém Seom não deixou passar a Israel pelos seus termos; antes, Seom congregou todo o seu povo, e saiu ao encontro de Israel ao deserto, e veio a Jaza, e pelejou contra Israel.
24 Mas Israel o feriu a fio de espada e tomou a sua terra em possessão, desde Arnom até Jaboque, até aos filhos de Amom; porquanto o termo dos filhos de Amom era firme.
25 Assim, Israel tomou todas estas cidades; e Israel habitou em todas as cidades dos amorreus, em Hesbom e em todas as suas aldeias.
26 Porque Hesbom era cidade de Seom, rei dos amorreus, que tinha pelejado contra o precedente rei dos moabitas e tinha tomado da sua mão toda a sua terra até Arnom.
27 Pelo que dizem os que falam em provérbios: Vinde a Hesbom; edifique-se e fortifique-se a cidade de Seom.
28 Porque fogo saiu de Hesbom, e uma chama, da cidade de Seom; e consumiu a Ar dos moabitas e aos senhores dos altos de Arnom.
29 Ai de ti, Moabe! Perdido és, povo de Quemos! Entregou seus filhos, que iam fugindo, e suas filhas, como cativas a Seom, rei dos amorreus.
30 E nós os derribamos; Hesbom perdida é até Dibom, e os assolamos até Nofa, que se estende até Medeba.
Versão Almeida Revista e Corrigida