Do pânico à depressão profunda, muitas pessoas sofrem com as mais variadas doenças mentais. Segundo todas as estatísticas atuais, é muito provável que você conheça alguém que está sofrendo com uma doença mental. Mas qual deve ser a resposta do cristão à doença mental?
Não existem respostas fáceis na Bíblia. Uma doença mental pode ter várias causas e a solução nem sempre é simples nem rápida. Mas Jesus oferece esperança! Qualquer que seja a origem do problema, existem algumas atitudes essenciais que você pode tomar como cristão para ajudar alguém com uma doença mental...
1. Amar em primeiro lugar

Em meio a tanto debate sobre doenças mentais (se são reais, de onde vêm, como tratar...), é muito fácil esquecer do mais importante: o amor! Independentemente de sua posição sobre o assunto, você é chamado para amar a pessoa com uma doença mental.
A Bíblia diz que, sem amor, nada que você faz tem valor. Se você quer ajudar, ame. Amar é uma atitude. Significa lembrar que a pessoa sofrendo de doença mental é criada à imagem e semelhança de Deus, tal como você. E, tal como você, precisa do amor de Deus (que você, como cristão, deve refletir).
Um grande problema associado à doença mental é o medo. Quando as pessoas não entendem o que se passa, afastam-se com medo de quem tem uma doença mental. Mas o amor afasta o medo e ajuda a compreender a situação do outro.
Veja aqui o que significa amar.
2. Julgar não ajuda

A sério, julgar não ajuda! É muito fácil condenar alguém quando não entendemos a situação. Ter depressão é muito diferente de sentir tristeza ou ter falta de motivação de vez em quando. E a solução que ajudou uma pessoa poderá não ajudar outra (isso acontece até com doenças físicas).
Condenar somente piora a situação. A condenação põe uma pedra de tropeço no caminho da pessoa, que, se não for curada quando se arrepende, sente que foi abandonada por Deus e que nunca será curada. Isso é mentira e pode destruir a vida de pessoa!
Em vez de julgar, ofereça esperança. Mesmo se você não souber como ajudar, oferecer um ombro (e um ouvido) amigo pode fazer toda a diferença!
3. Segurança para admitir fraqueza

Muitas pessoas sofrem sozinhas com doenças mentais porque têm medo da reação de outras pessoas. Quando veem outra pessoa com uma doença mental sendo condenada, maltratada, ignorada, abandonada... isso aumenta o medo.
Mas a Igreja deve ser um lugar onde podemos admitir nossas fraquezas e encontrar apoio. O cristão verdadeiro não maltrata nem despreza. Ele ajuda, conforta e é paciente.
Tudo começa com você, com sua atitude. Não espere que outros façam alguma coisa. Faça você a diferença e ensine outros a fazerem o mesmo. Crie um ambiente de segurança e amor, onde as pessoas podem admitir suas fraquezas sem serem condenadas nem desprezadas. Acredite, isso muda vidas.
Ame seus irmãos com doenças mentais!