Eclesiastes 4:1-14


1 De novo olhei e vi toda a opressão que ocorre debaixo do sol:
Vi as lágrimas dos oprimidos,
mas não há quem os console;
o poder está do lado
dos seus opressores,
e não há quem os console.

2 Por isso considerei os mortos
mais felizes do que os vivos,
pois estes ainda têm que viver!

3 No entanto, melhor do que ambos
é aquele que ainda não nasceu,
que não viu o mal
que se faz debaixo do sol.

4 Descobri que todo trabalho e toda realiza­ção surgem da competição que existe entre as pessoas. Mas isso também é absurdo, é correr atrás do vento.

5 O tolo cruza os braços
e destrói a própria vida.

6 Melhor é ter um punhado
com tranquilidade
do que dois punhados
à custa de muito esforço
e de correr atrás do vento.

7 Descobri ainda outra situação absurda debaixo do sol:

8 Havia um homem totalmente solitário;
não tinha filho nem irmão.
Trabalhava sem parar!
Contudo, os seus olhos
não se satisfaziam com a sua riqueza.
Ele sequer perguntava:
"Para quem estou trabalhando tanto,
e por que razão deixo de me divertir?"
Isso também é absurdo;
é um trabalho por demais ingrato!

9 É melhor ter companhia
do que estar sozinho,
porque maior é
a recompensa do trabalho
de duas pessoas.

10 Se um cair,
o amigo pode ajudá-lo a levantar-se.
Mas pobre do homem que cai
e não tem quem o ajude a levantar-se!

11 E, se dois dormirem juntos,
vão manter-se aquecidos.
Como, porém,
manter-se aquecido sozinho?

12 Um homem sozinho pode ser vencido,
mas dois conseguem defender-se.
Um cordão de três dobras
não se rompe com facilidade.

13 Melhor é um jovem pobre e sábio, do que um rei idoso e tolo, que já não aceita repre­ensão.

14 O jovem pode ter saído da prisão e chegado ao trono, ou pode ter nascido pobre no país daquele rei.

Leia o capítulo completo: Eclesiastes 4

De novo olhei e vi toda a opressão que ocorre debaixo do sol:
Vi as lágrimas dos oprimidos,
mas não há quem os console;
o poder está do lado
dos seus opressores

Esta passagem em outras versões da Bíblia

1 Depois volvi-me, e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis as lágrimas dos oprimidos, e eles não tinham consolador; do lado dos seus opressores havia poder; mas eles não tinham consolador.

2 Pelo que julguei mais felizes os que já morreram, do que os que vivem ainda.

3 E melhor do que uns e outros é aquele que ainda não é, e que não viu as más obras que se fazem debaixo do sol.

4 Também vi eu que todo trabalho e toda destreza em obras provêm da inveja que o homem tem do seu próximo. Também isso é e vaidade e desejo vão.

5 O tolo cruza as mãos, e come a sua; própria carne.

6 Melhor é um punhado com tranqüilidade do que ambas as mãos cheias com trabalho e vão desejo.

7 Outra vez me volvi, e vi vaidade debaixo do sol.

8 Há um que é só, não tendo parente; não tem filho nem irmão e, contudo, de todo o seu trabalho não há fim, nem os seus olhos se fartam de riquezas. E ele não pergunta: Para quem estou trabalhando e privando do bem a minha alma? Também isso é vaidade a e enfadonha ocupação.

9 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.

10 Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante.

11 Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?

12 E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.

13 Melhor é o mancebo pobre e sábio do que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar,

14 embora tenha saído do cárcere para reinar, ou tenha nascido pobre no seu próprio reino.

Versão Almeida Revista e Atualizada
Depois volvi-me, e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis as lágrimas dos oprimidos, e eles não tinham consolador; do lado dos seus

1 Depois, voltei-me e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador; e a força estava da banda dos seus opressores; mas eles não tinham nenhum consolador.

2 Pelo que eu louvei os que já morreram, mais do que os que vivem ainda.

3 E melhor que uns e outros é aquele que ainda não é; que não viu as más obras que se fazem debaixo do sol.

4 Também vi eu que todo trabalho e toda destreza em obras trazem ao homem a inveja do seu próximo. Também isso é vaidade e aflição de espírito.

5 O tolo cruza as suas mãos e come a sua própria carne.

6 Melhor é uma mão cheia com descanso do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito.

7 Outra vez me voltei e vi vaidade debaixo do sol.

8 Há um que é só e não tem segundo; sim, ele não tem filho nem irmã; e, contudo, de todo o seu trabalho não há fim, nem os seus olhos se fartam de riquezas; e não diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isso é vaidade e enfadonha ocupação.

9 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.

10 Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.

11 Também se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?

12 E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.

13 Melhor é o jovem pobre e sábio do que o rei velho e insensato, que se não deixa mais admoestar.

14 Porque um sai do cárcere para reinar; sim, um que nasceu pobre no seu reino.

Versão Almeida Revista e Corrigida
Depois, voltei-me e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador;